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“Hoje é uma grande ironia do destino na minha vida. Hoje já pensei em me suicidar umas 2 vezes.O motivo? Não ser nada, não ter ninguém, não ser amada, não ser querida, não ser esperada, não pertencer a lugar nenhum, nem a mim mesma. É tanta dor, que chorar e chorar e chorar não resolve. Não adianta.Parece que agravou, acho. Nunca foi assim, tão duro, tão difícil,  Eu passei o dia inteiro chorando e a dor não vai embora, ela sequer saiu do lugar. Ela ta aqui me olhando com cara de deboche e repetindo todas as coisas que eu sei: ninguém te quer mas ,vc não terá mas ninguém,E não ajuda pensar que estou sozinha nessa cidade, ksa sem eira nem beira, sem alguém pra me ligar e me perguntar: “e aí, como é que você tá? Deu saudade de você”eu amo vc, td vai dar certo,

Eu sou um fardo. Pra todos e pra mim.Minha existência esta em decadência e ninguém percebe. Ninguém nota ou vê que estou caindo aos pedaços, aos poucos desmoronando a cada dia, que estou a cada dia mais perto do meu funeral. Essa seria uma carta que gostaria que lessem no meu funeral: “A Moleka cuja existência estava quebrada, que vocês não viram e não se importaram, jaz aqui morta, mortinha da silva, engasgada com as palavras que ela não disse na espera de alguém se importar o suficiente para poder perceber. Tá bom pra vocês agora? agora que ela não existe e vocês não vão mais ver ela chorar, ela pedir socorro com os olhos, ela só estava precisando de alguém. Ela só precisava de ser salva. mas vocês nunca foram capazes o suficiente e deixaram ela morrer, vocês podem ate ser processados por omissão de socorro, PORQUE ERA TUDO ISSO QUE ELA GRITAVA: SOCORRO.” ia ser legal, mas ninguém vai importar o suficiente pra ler isso também.”