segunda-feira, 15 de abril de 2013

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Lançar-se ao infinito não vivido, projetar na mente o que o corpo não viveu, apenas o que o desejo desenhou.Entender que não é preciso haver uma razão para amar, que lançar mão do que parece seguro em nossas mãos faz parte, amar sem sossego, desassossegar o tranquilo, perder o limite, a razão, permitir-se viver nesta ou na próxima vida o que não concluimos nesta. Amar a lembrança, alimentar a saudade entendendo que como diz Mário Quintana:"
A saudade nos traz a certeza de que valeu a pena viver.Tornar-se um paradoxo entre a razão e a emoção, agir com aquela sem esquecer desta. Deleitar-se em fotos e aromas, dar razão ao mais íntimo desejo.Agora tudo é só saudade, lembrar-se da fusão dos cheiros dos momentos de ápice da carne e coração, sentir dentro do corpo a vibração das nossas canções, sentir no meu pulsar o seu nome, conformar-se assim, aceitando que existem coisas que precisam ser vividas de forma limitada para depois tornar-se uma doce e eterna lembrança
 
Dann